PENSANDO NO FUTURO
A história é construída por pessoas que pensam e se comprometem com os desafios que encontram na busca de seus objetivos.
Incluímos nessa realidade o Maranata, como toda iniciativa.
Estamos celebrando 38 anos de existência em São Paulo.
Muitas realizações deixaram sinais indeléveis em nossa caminhada.
Sintetizando tudo, poderíamos dizer que já percorremos três etapas e estamos às margens da quarta.
1ª Etapa – Do início, 1980, até 2014.
Muito foi feito, com entusiasmo e dedicação. Também, graças a Deus, com elevado nível de espiritualidade.
Nas Obras Sociais, às vezes, com certo amadorismo. Várias arestas ficaram para trás, apesar de toda boa vontade e todo compromisso. Com frequência, alguma voz com mais experiência falava da necessidade de planejamento e organização. Mas, nunca se chegou ao ideal.
2ª Etapa – 2015 e 2016.
Consequência: vários problemas surgiram e nem sempre foi possível resolvê-los como se desejava. Por exemplo, até multas e outros compromissos legais não devidamente cumpridos.
3ª Etapa – 2017 e 2018.
Começou-se, com muita seriedade um trabalho de busca de soluções adequadas. Com grande esforço e sacrifício procurou-se implantar um novo sistema administrativo, que está em andamento e se demonstra promissor. Parece comprovadamente, pelos resultados, dever continuar, para se poder atingir os objetivos dos desafios de nossos tempos.
Proposta 1 – Para uma 4ª etapa de nossa caminhada, propõe-se:
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Continuar corajosamente o trabalho tão bem encaminhado. Daí a necessidade de alguma mudança significativa que exigiria até que se mexa nos Estatutos.
Para nosso conhecido mestre Rui Barbosa, “exigência não tem lei”. Isto é, até a lei pode ser modificada, se houver motivo que justifique a atitude. Jesus mesmo prova essa realidade, dizendo: “O sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado” – cf Mc 2,23-27. Plagiando nossa Câmara Legislativa, podemos fazer uma comparação com o que se chamou PEC (Proposta de Emenda Constitucional).
Não seria bem o nosso caso, porque no Maranata não temos Constituição, mas Estatutos. O assunto não é tão grave. Teríamos, uma PAC (Programa de Aceleração de Crescimento). O que não é novidade. Poder-se-ia resolver a situação com uma Assembléia ad hoc, com o seguinte conteúdo: Prorrogação temporária do mandato da Presidência atual, com o compromisso de escolher uma equipe de sua confiança para a tarefa de concluir, em determinado tempo, a implantação do novo sistema financeiro, dedicando-se ainda a fortalecer a nossa espiritualidade, que – hoje em dia, se acha um tanto combalida – em vista da priorização do aspecto financeiro.
Proposta 2 – Indicação de 3 candidatos à Presidência, um pelo Conselho Administrativo, um pelo Conselho Permanente e outro pela base do Maranata. Não vejo outra saída mais apropriada, até democrática.
Em seguida, se retornará ao sistema previsto pelos Estatutos.
Pelo momento, deveríamos ir conscientizando a Comunidade.
Nossos tempos exigem atitudes corajosas.
Para grandes objetivos, grandes projetos.
O Maranata não é nosso. É um convite que Deus nos faz para demonstrarmos nossa disposição de trabalhar para seu reino.
Enquanto estiver por aqui, entendo que me é dito que devo conclamar pessoas de boa vontade, idealistas, proativas e perseverantes.
As mudanças só têm sentido, se forem acompanhadas da disposição e coragem de renovar.
Pe. Antonio Marcos Girardi.
Diretor Espiritual
São Paulo, 3 de maio de 2018
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